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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

"Crime na Mesopotâmia" de Agatha Christie [Opinião Literária]


Título: Crime na Mesopotâmia
Autora: Agatha Christie
Editora: Edições Asa
Coleção: Obras de Agatha Christie (nº11) / Hercule Poirot (nº14)

Sinopse:
Amy Leatheran é uma jovem enfermeira encarregada de acompanhar o casal Kelsey na sua viagem para Bagdade. Finda a tarefa para a qual fora contratada, Amy prepara o seu regresso a Londres quando é inesperadamente contactada pelo Dr. Leidner, um arqueólogo de renome, para dar assistência à sua mulher, Louise. De facto, Louise é uma pessoa extremamente nervosa e sofre de súbitos e incontroláveis ataques de pânico. No cenário longínquo de uma escavação arqueológica nas margens do rio Tigre, Amy conquista o afecto e a confiança de Louise, que lhe faz confidências sobre o seu passado e chama a atenção para os estranhos acontecimentos que ocorrem no acampamento e cuja origem é unanimemente atribuída aos seus próprios problemas nervosos. Mas depressa se torna óbvio que as suas suspeitas estavam correctas. E quando a tensão tinge o seu auge eis que surge o inigualável Hercule Poirot, numa oportuna viagem pela Mesopotâmia. Por entre um labirinto de segredos e mentiras, Poirot parece, desta vez, ter chegado tarde de mais…

Opinião:
Este livro comporta páginas e páginas repletas de mistério, um cenário atraente e personagens peculiares, bem ao estilo da Rainha do Crime, Agatha Christie.
Desta vez, o homicídio em questão é cometido numa expedição arqueológica, em Tell Yarimjah, o que proporciona um cenário exótico e distinto a este mistério. A ação é narrada por Amy Leatheran, uma enfermeira que testemunha os crimes cometidos. Esta é uma lufada de ar fresco, pois temos acesso às suas suposições e opiniões sobre as restantes personagens. Porém, como interveniente direto na estória, por vezes o seu ponto de vista não é totalmente imparcial, mas rapidamente chega o detetive Poirot, com a sua perspicácia genial, para dar uma volta de 180º ao rumo da estória.
Adoro os livros de Christie simplesmente porque durante a sua leitura consigo exercer o papel de detetive, ainda que muitas vezes os meus palpites estejam redondamente errados. Neste caso, mais uma vez a resolução final conseguiu deixar-me boquiaberta!

7 comentários:

  1. Eu vi o filme quando tinha 15 anos e durante dias fiquei com medo de beber água à noite acreditas? xD

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  2. Dizes isso porque não eras tu que te pelavas toda a pensar se não estarias a beber ácido por engano e se esse não seria o último erro que farias na vida xD

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    1. E depois ainda me dizem que eu é que tenho pancas jeitosas!! x'D Estou a imaginar-te a acordar a meio da noite com sede e esqueceres-te completamente disso e, depois de beberes um gole, vês toda a tua vida a passar-te pelos olhos e tens um ataquinho de pânico xDD

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    2. Era mais do género: acordar a meio da noite, pegar na garrafa que estava na mesinha de cabeceira, cheirar, lembrar-me que o ácido era indolor, ficar a olhar para a garrafa a decidir se bebia ou não, deixar que a sede levasse a melhor, beber a medo e benzer-me de seguida xD

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    3. Melhor do que eu imaginei! Obrigada por este momento de humor, a sério, que grande cena x'D

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    4. De nada :) sempre que quiseres rir um pedaço sabes onde me encontrar ;)

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