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quinta-feira, 28 de março de 2013

"O Azul da Baía" de Nora Roberts [Opinião Literária]

Título: O Azul da Baía
Autora: Nora Roberts
Editora: Saída de Emergência
Coleção: A Saga da Baía de Chesapeake (nº4)

Sinopse:
Seth Quinn chegou finalmente a casa. Foi uma viajem longa. Depois de uma infância complicada com uma mãe toxicodependente, foi acolhido pela família Quinn e cresceu com três irmãos mais velhos que o protegeram e amaram. Agora, um homem feito e de regresso da Europa como um pintor aclamado, Seth instala-se perto dos seus irmãos: Cam, Ethan e Phil, bem como das suas mulheres e filhos. O seu sonho? Uma casa branca, um barquinho na doca, uma cadeira de baloiço no alpendre e um cachorro a seus pés. Mas muita coisa mudou na pequena vila desde que Seth partiu para a Europa e a mais intrigante de todas é a presença da jovem Dru Banks. Uma rapariga da cidade que abriu uma loja de flores junto ao mar, ela procura independência e o desafio de conseguir algo sozinha, sem a influência da sua poderosa família. Em Seth ela vê outro desafio... um desafio a que não consegue resistir. Mas há uma tempestade no horizonte que vai testar esta relação aos limites. O passado de Dru fez dela uma mulher com dificuldade em confiar. E o de Seth tornou-o alvo de uma chantagem... quando um segredo que ele sempre manteve escondido ameaça vir ao de cima e destruir não só a sua nova vida mas também o seu amor e os seus irmãos.

Opinião:
Em O Azul da Baía a estória desenrola-se cerca de vinte anos após os acontecimentos relatados nos volumes anteriores. Assim, seguimos a vida de Seth, o último dos irmãos adotados pela família Quinn. O jovem assustado, tímido e profundamente marcado por uma infância trágica, tornou-se num pintor talentoso, um homem criativo, carismático e determinado. Porém, tal como os seus irmãos, o passado volta para o assombrar, na forma da sua mãe biológica, uma mulher repugnante e detestável.
Mas para o ajudar a ultrapassar estas dificuldades surge Drusilla, uma mulher cuja confiança nos homens se encontra tremendamente afetada por uma traição. Profundamente magoada, Dru encontra em Seth um bálsamo para as suas feridas. De toda a saga, este foi o romance que menos me encantou inicialmente, mas que depois encontrou o rumo para o meu coração.
A minha parte favorita, contudo, foi observar como o resto da família cresceu no espaço de vinte anos e como os irmãos de Seth, no fundo, não mudaram nada: Cameron continua impetuoso e as suas discussões com Anna são deliciosamente divertidas; Ethan ainda apresenta o seu feitio calmo e ponderado, complementando a doçura de Grace; e Phillip mantém o seu lado racional e o seu humor sarcástico, ao lado da encantadora Sybil.
Assim, é com este livro que me despeço de uma saga que me encantou e ofereceu uma amálgama de emoções intensas, com a qual aprendi que uma segunda oportunidade, repleta de amor e ternura, pode reparar o coração quebrado de uma criança e proporcionar-lhe um futuro longe das feridas do passado.

5 comentários:

  1. Esta foi sem dúvida uma das séries que mais me deixou saudades :) Adorei tudo, em especial a relação e dinâmicas entre os quatro irmãos. Derreteu-me o facto de três homens feitos praticamente largarem a vida que tinham para voltarem a morar juntos e criar uma criança... Lindo ;)

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    1. Também tenho imensas saudades desta saga e fiquei com imensa pena de os ter lido emprestados porque gostava de os ter na estante para ler algumas passagens quando quisesse :/ Oh well...um dia hei-de os comprar :) Uma saga linda *.*

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  2. Desculpa lá mas não vou ler esta tua opinião agora. Estou a ler esse livro e não quero ser influenciada. Mas garanto que vou ler depois. xD
    Estou a adorar ler, e a odiar aquela Gloria. Que nojenta!!! Só está ali para estragar algo tão bonito!
    Beijinho

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    1. Sim, desfruta da tua leitura sem influências! xD
      A Gloria é das personagens mais odiosas que já tive o (des)prazer de conhecer --'

      Beijinhos*

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    2. É bem verdade. Mas também é verdade que sem ela esta tetralogia não seria o que é...

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