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domingo, 10 de fevereiro de 2013

O meu texto na rubrica Livros? Guardo-os no coração!


Agradeço mais uma vez à querida Elizabete Cruz do blogue A Wonderful World por me dar a oportunidade de participar na sua nova (e fantástica – diga-se de passagem) rubrica: Livros? Guardo-os no coração!

Para os curiosos, podem conferir o meu texto aqui (e deixem o vosso feedback pleaseeee ^^).

21 comentários:

  1. Sabes bem que é um prazer ter mais um bocadinho teu no meu blog ^^ eu é que te agradeço ;)

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  2. Gostei do teu texto, nunca li o livro, mas percebo como te tocou. Também já estive nessa situação, a de ver mas também a ser humilhada, e confesso que não é bonito e mexe muito connosco. A única desculpa que tenho para deixar passar e também me deixar ser sujeita a tal é a imaturidade que tinha e que todos temos quando adolescentes. Falta acompanhamento e uma maior vigilância por parte dos pais e de quem trabalha nas escolas. Ainda assim, este tipo de situações levar a esse ponto que o livro descreve, é mesmo em casos extremos, ou em casos que o adolescente não é de todo acompanhado pelos pais, acho eu... Enfim, é uma situação triste e que infelizmente existe muito :(
    Beijinho

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    1. Obrigada. E sim, concordo com o que dizes, é uma mistura de imaturidade, com falta de acompanhamento e vigilância por parte dos pais/professores/profissionais da área...
      Infelizmente cada vez se vê mais destes casos extremos, é assustador :S
      Mais uma vez obrigada pelo comentário!

      Beijinhos*

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  3. Olá Mónica,

    Por acaso já várias vezes me recomendaram esse livro e tenho quem me empreste, tenho mesmo que ler ;)

    A Ver se ainda consigo este ano :)

    Bjs

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    1. Então aproveita e pede emprestado, vale a pena :)
      Depois se leres vou cuscar a tua opinião ;)

      Beijinhos e boas leituras!

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  4. Awiiiii, és a minha sucessora ^.^ Já vou lá bere

    BRB*

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    1. Foi difícil suceder-te, fizeste um texto tão bom para iniciar a rubrica *.*

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  5. Warning: Estou a escrever este coment à medida que leio o texto, por isso pode ficar numa chafurdice :/

    1º Awn, tu deixa-me sem jeitinho nenhum mulher *_* E é óbvio que vais estar à altura -.-' Mau, mau...

    2º Não li o livro... mas vou ler ^.^

    3º É aquela atitude: 'só quero ser normal'. E tu tentas e tentas mas nunca é suficiente, falha sempre algo. Sem bem o que isso é :/

    4º "Quero deixar aqui bem claro que nunca fui vítima de bullying, mas tantas vezes assisti a isto na minha escola. Tantas vezes vi colegas a serem humilhados em público, principalmente por abusos verbais. E será que fiz algo? Não, porque achei que era “normal”. Sim, penso que muitas vezes nos esquecemos de que as palavras podem magoar tanto (ou mais) que os actos. E ignoramos aquilo que está mesmo à nossa frente porque é mais fácil do que enfrentarmos o que está mal e corrigirmos estas atitudes." Verdade. E às vezes dou por mim a perguntar se não fiz isso a alguém, mesmo sem ter consciência do mal que fazia. É algo que consome uma pessoa.

    5º "Na escola sentia todos os dias este dilema: será melhor agir com o meu coração, correndo o risco de ser excluída para sempre da “popularidade”, ou fingir ser algo que não sou e esperar que ninguém repare que estou a mentir?" Eu optei por fingir o que não era. Ou melhor dizendo, tentei modificar-me e ser o que os outros esperavam de mim. Até que chegou o dia em que eu percebi que estava toda lixada, completamente perdida... e que não tinha conseguido nada com isso. Então deixei de tentar, tentei descortinar o que era realmente eu e o que era prótese e decidi que se alguém ia gostar de mim e me aceitar seria pelo que eu era- defeitos incluídos- e que se não quisesse que podia ir dar a volta ao bilhar grande.

    6º "Porque mais tarde ou mais cedo, todos encontramos o lugar a que pertencemos, onde nos enquadramos e não precisamos mais de fingir que somos algo diferente do que realmente somos. Eu encontrei-o e espero que assim seja para todos os jovens que como eu, se sentiram (e ainda se sentem) perdidos e deslocados." E és linda e maravilhosa tal como és e eu tenho muitooooooooo orgulho em ti




    Comoveste-me com o teu texto. Eu sei que não é fácil expormo-nos desta forma. Deixa-nos vulneráveis [e, pessoalmente, odeio sentir-me assim] mas também retira um peso de cima e acabas por descobrir que há muita gente que se identifica com a tua situação. Melhor do que isso, acabas por 'enfrentar' o passado e sentes-te mais forte...right?

    Beijinhos fofos

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    1. Ohhhhh 'bigada :')

      Acho sinceramente que partilhamos a mesma situação: quantas vezes me sujeitei a modificar-me pelo que os outros pensavam que durante muito tempo me afastei de mim mesma :/ E às vezes também me pergunto se não terei magoado alguém com as minhas palavras; realmente é algo que nos consome...

      "Então deixei de tentar, tentei descortinar o que era realmente eu e o que era prótese e decidi que se alguém ia gostar de mim e me aceitar seria pelo que eu era- defeitos incluídos- e que se não quisesse que podia ir dar a volta ao bilhar grande." - Adoro esta atitude, és awesome! E acredita muita gente gosta de ti exatamente por seres tu mesma e não um conjunto de "próteses" (excelente escolha de palavra já agora)! :)

      Realmente estive um bocado receosa de me expôr assim mas sinceramente pensei: caramba, ao menos pode ser que alguém se identifique e se sinta melhor... Pode haver alguém por aí que até se sinta melhor ao ler o texto e saber que não está sozinho/a nesta situação...
      E lá está, quando acabei de escrever este texto senti-me super aliviada, como se me retirassem este peso e amargarua de cima! É exatamente como dizes, permitiu-me enfrentar o passado e sentir-me mais forte ^^

      Obrigada pelo comment querida ^^
      Beijo grande*

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    2. Esqueci-me de subscrever, daí que só esteja a responder agora -.-''

      Awn *-* Babei. Obrigada pelas palavras ^.^

      Quanto à atitude é algo que se trabalha diariamante. Ainda há dias em que me vou abaixo e odeio-me por isso, mas é como se diz 'vive-se um dia de cada vez'

      BTW: Awesome és tu :p

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  6. Lindo texto Mónica :)
    Como sabes li o livro muito recentemente e arrepiei-me pela profundeza e realismo das personagens. É daqueles livros que nunca se esquece e facilmente o nosso pensamento salta para ele quando nos confrontamos com uma situação semelhante!

    Adorei o teu texto! Fizeste uma boa abordagem do tema e fizeste uma exposição das ideias que toca o coração de qualquer pessoa! Eu senti-me tocada! PARABÉNS!

    Também muitas vezes me senti deslocada e sinto! Incomoda? Sim, mas quando encontras as pessoas certas, aquelas que gostam de ti apesar de todos os teus defeitos e qualidades atenua um pouco o teu coração. Não é fácil ser diferente! Mas os outros estão correctos? O que é um comportamento normal?
    Felizmente nunca gostei de ser o centro das atenções. Sempre gostei estar no meu canto. Odeio injustiças e hoje enquanto profissional que lida com estes assuntos fico horrorizada com a atitude de alguns professores perante situações de agressão! São temáticas muito sensíveis de serem trabalhadas.
    Concordo com tudo aquilo que foram escrevendo aqui... Falta tanta coisa nas escolas!!!

    Beijinhos e Boas leituras

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    1. Ohh obrigada :')

      É como tu dizes, o que é um comportamento normal? Muitas vezes me interroguei: quem sou eu para dizer que esta pessoa é diferente, que é anormal? Às vezes queremos tanto pertencer que nos esquecemos que não tem lógica sermos todos iguais, na diversidade é que está a beleza da vida :)

      Mas lá está, é uma temática muito sensível e difícil de ser trabalhada e penso que as escolas ainda não estão preparadas para o fazer...
      Admiro-te como profissional que tem de lidar com estas situações, é preciso ser-se forte e gostar mesmo do que se faz!

      Beijinhos e boas leituras!*

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    2. Obrigada Mónica!! :)

      Sabes que é uma pergunta que uso muito com as pessoas quando dizem: "Ah! Sabe ele não é normal!" Então ofereço a pergunta assim com um tom um pouco sarcástico "Ai sim! Então diga-me o que é normal!". E as pessoas ficam quase sempre sem resposta ou começam com rodeios até se aperceberem que não têm uma resposta.

      Posso dizer que já me confrontei com dois casos com esta temática e foi extremamente complicado. E sabes o que é pior? E quando se entra no ciclo vicioso de vítima-agressor até a vítima, das duas uma, ou se torna agressora ou acomoda-se à situação porque até tira partido se ser o coitado da história.

      Falta muita coisa ao país e a todos os profissionais que lidam com estas situações! Falta-lhes sensibilidade acima de tudo! Acho que deviam ler mais... Talvez se tornassem pessoas mais sensíveis :)

      Beijinhos :)

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    3. "E quando se entra no ciclo vicioso de vítima-agressor até a vítima, das duas uma, ou se torna agressora ou acomoda-se à situação porque até tira partido se ser o coitado da história." - Que horror, não tinha noção que se chegava a esses extremos. Ou melhor, até tinha, mas preferia pensar que não era assim tão frequente... Pelos vistos enganei-me :/

      Concordo contigo, se todos lessem mais, talvez ganhassem mais sensibilidade e bom-senso (pelo menos assim o espero) :)

      Beijinhos *

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    4. Para mim, as escolas são autênticos campos de guerra. E sinto uma grande diferença da minha época para agora... Há muita futilidade. Há muitas "amigas da Josie" a desfilar pela escola... Uma obsessão pelas marcas. Há miúdas de 12, 13 e 14 anos que vão maquilhadas para a escola. Banalizou-se tanta coisa.
      Mas pronto é a sociedade que temos. ~
      Beijinhos

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    5. Uma grande verdade! Via muito isso pela minha irmã (agora tem 16 anos): a dificuldade que ela tinha em ser ela própria quando todas as "amigas" andavam quase semi-nuas (mesmo em pleno inverno), saltos altos, maquilhadas, sem mochilas (sim porque agora só vejo miúdas com malinhas ao ombro e penso: onde é que elas levam os livros?! O.o),... A minha irmã felizmente sempre foi superior a isso, mas ela tem um espírito muito forte.

      O que me choca ainda mais é ver cada vez mais miúdos e miúdas pequenos com este tipo de obsessão por serem "fixes". São os telemóveis topo de gama para miúdos na primária (para que raio é que um miúdo na primária precisa de um telemóvel, alguém me explica?!), computadores e playstations... E depois coitado do miúdo que não tenha nada disto, é logo posto de lado --'

      Enfim, é como tu dizes, banaliza-se tanto agora na sociedade que temos...

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    6. Ainda bem que a tua irmã tem esse espírito forte! Desejo do fundo do coração que ela consiga ter sempre essa força interior, porque é difícil mantê-la.

      Tão verdade o que escreveste. Arrepia, não é? Sabes que eu por vezes sinto-me mais nova do que essas miúdas. Lool! E é muito complica em termos profissionais. Eu não uso maquilhagem (excepto em ocasiões muito especiais) nem saltos altos (não consigo equilibrar-me) e quando contactava miúdas assim sentia-me constantemente observada!

      Sabes que muito disto também é culpa dos pais que exigem isto aos filhos... Há para aí muitos paizinho pior que os filhos... Também já vi algumas aves raras e simplesmente enjoa-me!

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    7. Essa questão dos pais é a mais importante... Para mim muito do que acontece nas escolas vem muito da educação que os pais transmitem. Só para te dar um exemplo, a minha irmã tem uma colega na turma que é o 3ºano a repetir o mesmo ano e continua a ter negativas a praticamente tudo. Veste-se como eu referi no comentário anterior, balda-se às aulas e tenta arrastar o resto da turma para as festas e discotecas ao fim-de-semana (e muitos dos miúdos nem 16 anos têm), gozando quem não vai. E quando a diretora de turma confrontou a mãe desta rapariga, o que ela disse foi: "Então, a minha filha está na idade para se divertir, não a posso obrigar a estudar se ela não quer não é? Ela tem que aproveitar agora que é nova e bonita para desfrutar da vida!"... Nem sei o que dizer a isto sinceramente...É triste, muito triste...

      E desculpa lá estar a arrastar-te para esta conversa, é que é um assunto que me enerva profundamente... --'

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    8. Não tem mal! Eu também contribui para que a conversa se arrastasse (defeito profissional em esmiuçar as coisas... mexer na ferida, Sabes?)

      Eu não tenho comentários para essa atitude da mãe! Daqui a uns anos vai querer que ela pare e será complicado! Depois a ficha cai e a sensação e muito desagradável! E sim, Mónica, é muito triste. Ainda mais triste quando se goza os outros por não irem a esse tipo de festas! Será que essas pessoas não se tocam que há pessoas que possam não gostar de discotecas e festas? É triste, enervante, revoltante!!

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    9. O problema é mesmo esse: é que as pessoas não querem perceber que há outras pessoas com gostos diferentes, personalidades diferentes, que fazem escolhas diferentes!
      E depois isto perpetua-se quando os pais ainda impulsionam este tipo de comportamentos! Enfim, não há palavras...

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