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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

"Um Fogo Eterno" de Barbara Keating & Stephanie Keating [Opinião Literária]


Título: Um Fogo Eterno
Autores: Barbara Keating & Stephanie Keating
Editora: Edições Asa
Coleção: Trilogia Langani (nº2)

Sinopse:
Hannah, Sarah e Camilla partilharam uma infância mágica e feliz no Quénia. Anos depois, as três jovens mulheres regressam às terras altas da África Oriental e àquele que é agora um país independente.
Hannah luta para preservar a sua memória na fazenda Langani, alvo de uma série de ataques violentos que ameaçam a sua segurança e casamento. Sarah está a estudar o comportamento dos elefantes numa zona perigosa devido à acção de caçadores furtivos, refugiando-se no trabalho para superar a morte do seu amor de infância. Camilla, um ícone mundial da moda, abandona a sua carreira em Londres e regressa ao Quénia por amor a um carismático caçador e guia de safáris. Mas um segredo paira sobre elas. Com a ajuda de um ambicioso jornalista indiano, elas vão desvendar a verdade por detrás da morte do noivo de Sarah e dos constantes ataques à fazenda e às suas vidas. As paixões e provações por que passam estas inesquecíveis heroínas, unidas uma vez mais pela amizade e pelo amor ao país das suas infâncias, fazem de Um Fogo Eterno um romance épico e magnífico.

Opinião:
Neste livro regressamos às vidas de Hannah, Camilla e Sarah, três personagens fascinantes e cujo quotidiano foi um prazer acompanhar no volume anterior. Iniciando imediatamente após o acontecimento trágico e revoltante que finalizou o livro anterior, a estória é construída a partir de um cenário de morte, crime e mistério. De regresso à fazenda Langani, o leitor terá a oportunidade de desvendar este enigma que perturbou a vida de todas as personagens. Mais ainda, verá como estas reconstroem as suas vidas apesar das cicatrizes mais profundas.  
Mais uma vez, as autoras aludem ao sentimentalismo e aos valores fundamentais como a amizade, a família, a honestidade e o amor. Com uma escrita rica, bem estruturada e dinâmica, esta é uma narrativa comovente e profundamente tocante.
A melhor componente continua a ser, sem dúvida, as descrições de África. Neste livro é possível saborear, cheirar, visualizar os cenários, o exotismo do Quénia. A nível histórico também se encontra bem desenvolvido, na medida em que aborda fielmente os conflitos entre os nativos e os “homens brancos”, assim como a contenda entre britânicos e indianos.
Para quem, como eu, adorou o primeiro volume, este sem dúvida que despertará as mesmas emoções, com um relato apaixonante da vida africana e, principalmente, de um laço de amizade que perdura mesmo nas piores circunstâncias.

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